Segundo a ANTRA – Associação Nacional de Travestis e Transexuais, apenas 10% das travestis e transexuais do Brasil estão no mercado de trabalho dito formal. As demais, 90%, estão na prostituição. . Ainda que elas queiram arranjar um emprego com rotina, horário de trabalho e carteira assinada, o preconceito fica evidente quando elas se candidatam a um vaga. Em São João Nepomuceno uma transexual , que nasceu menino de nome Lucas e com o passar do tempo se redescobriu como Larissa, vem na contra-mão dos dados estatítiscos, provando que com muita luta contra o preconceito e com uma postura digna e decente, é possível sim a inclusão no mercado de trabalho .
Vivendo uma união estável no momento, Larissa contou á reportagem do RKF que já trabalha há 07 anos no mesmo local , ou seja um salão de beleza conceituado na cidade onde sua proprietária Cida , acreditou no seu talento e na sua vontade de provar que podia viver de uma maneira digna.
Conta ainda Larissa, que tanto o seu companheiro, como sua família lhe deu total apoio, mesmo quando se decidiu por sair do país para tentar a lá fora. A frase marcante da vida de Larissa dita pelos seus pais segundo a mesma é ” SEJA FELIZ SEM SER VULGAR “.
Mas nem sempre tudo foram flores. Ela inclusive em certa época pensou em desistir. Faz criticas á igreja católica por não ter conseguido seu batismo , parte da sociedade que ainda tem preconceito, achando que transexual tem que ser sinônimo de prostituição e também abre fogo sem citar nomes contra alguns travestis e transexuais que se vulgarizam, culpando-os assim pelos seus insucessos.
Clique abaixo e confira a entrevista de Larissa Coimbra ao Repórter Kadu Fontana.