Com adesão de cerca de 70% da classe de acordo com o sindicato , os agentes de segurança que atuam no Centro Socioeducativo de Juiz de Fora entraram em greve por tempo indeterminado. A paralisação teve início nesta segunda-feira (20).Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) informou que está acompanhando o movimento grevista.
Os agentes estão trabalhando em sistema de revezamento para cumprir os 30% de efetivo que determina a legislação.
Estão mantidos os atendimentos judiciários, médicos e de alimentação dos internos.
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De acordo com a categoria, as demandas apresentadas ao Governo do Estado são:
- Mudança na escala de trabalho com a inclusão da opção 24h por 72h: o sindicato explicou que atualmente o turno é de 12h por 36h. Por causa da defasagem de agentes, os servidores trabalham mediante convocação, o que compromete o descanso;
- Emissão de carteira funcional: de acordo com o sindicato, a maioria das servidores não tem o documento. Nos casos que o agente tem que sair descaracterizado para conduzir o interno a algum atendimento, se for parado pela Polícia Militar (PM), os dois são levados para a delegacia para ter a identidade confirmada;
- Porte de arma fora do serviço: a autorização foi aprovada na Assembleia Legislativa em dezembro de 2017 mas foi vetada pelo governador Fernando Pimentel sob a alegação de inconstitucionalidade;
- Realização de concurso: sindicato destaca que há defasagem de agentes no sistema, porque muitos contratados foram demitidos pelo governo em 2017;
- Reajustes salariais atrasados: a categoria pede o pagamento das progressões e promoções, que são reajustes garantidos por lei conforme o tempo de serviço, que estão atrasadas há mais de três anos.
Fonte G1 Zona da Mata