Aconteceu nesta segunda-feira 06 de junho, ás 15 horas na Câmara Municipal de São João Nepomuceno, uma reunião entre lojistas do centro da cidade e alguns vereadores para tratar ainda sobre o assunto da possibilidade ou não destes exporem suas mercadorias do lado de fora dos estabelecimentos comerciais.

Na última reunião realizada no museu em 10 de maio, com a fiscalização municipal a única situação que havia sido alterada foi que o prazo definido pela fiscalização para os lojista retirarem as mercadorias das calçadas ( anteriormente 10/05) foi prorrogado para o próximo dia  10/06.

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Ou seja , a partir de 10/06 nenhum comerciante poderá mais expor mercadorias do lado de fora de seus estabelecimentos.

Como aconteceu na reunião com representantes do Executivo, o Portal RKF  desta vez também não foi convidado para a reunião pelo Legislativo. O convite partiu dos comerciantes e foi o único órgão de imprensa presente. 

Mais uma vez os comerciantes alegaram a crise econômica, período pós-pandemia, que se tornou costumeira a situação e sem expor as mercadorias, as vendas se tornam mais escassas e ainda têm os casos daqueles que vendem produtos perecíveis como hortaliças etc… Mas os lojistas admitiram também alguns excessos e se comprometeram a ajustar a situação mediante uma nova regulamentação. Alguns alegaram que a decisão tomada pelo Executivo de se cumprir á risca a lei,  irá gerar desemprego infelizmente.

Mais uma vez reclamaram da ausência do prefeito municipal Ernandes José da Silva, e disseram que por três (03) vezes tentaram agendar uma reunião com o mesmo mas não foi obtido sucesso. Por fim os lojistas argumentaram que a lei estaria sendo cobrada somente de uma classe não sendo estendida aos demais e questionaram os vereadores se o que causaria mais risco ao transeunte:  uma caixa colocada do lado de fora ou as bicicletas que transitam no calçadão em alta velocidade, diariamente sem qualquer fiscalização.

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Os vereadores argumentaram que a questão se tratava de responsabilidade e fiscalização do Executivo. A vereadora Paula disse que havia conversado previamente com o fiscal do código de posturas e que dificilmente o  Executivo iria mudar seu posicionamento em relação ao imbróglio. Outra fator complicador é que as calçadas na cidade não são uniformes , ou seja cada uma tem uma largura ou medida diferente da outra no centro da cidade. O presidente da Câmara Sebastião Barbosa propôs que ele e os demais vereadores presentes, conversassem  com o prefeito naquele mesmo dia e solicitassem mais uma dilatação do prazo de início da aplicação das penalidades previstas na lei para daqui a 90 dias , para que  o Legislativo pudesse ter tempo para discutir e elaborar alguma situação de ajuste.

A vereadora Fabiana, se posicionou dando duas sugestões para se chegar a um consenso, mas  disse que na sua opinião, pela sua percepção, preferia ser mais realista e nada mais adiantaria pois estava nítido que o Executivo já havia demonstrado que não iria mudar seu posicionamento em relação á questão e que a interpelação dos vereadores seria ineficaz.

No final ficou definido que os vereadores iriam conversar com o prefeito. Na reunião se pronunciaram as vereadoras Fabiana e Paula e os vereadores Sebastião Barbosa, Léo Oliveira e Francisco Baptista. O vereador Írio Henriques ( o único que esteve no museu na reunião anterior) desta vez não se pronunciou. O vereador Herculano Badoco ( Purunga) também não se posicionou. O vereador José Maria Chumbinho não esteve presente e a vereadora Elusa estava no prédio da Câmara, mas disse como justificativa ao presidente, que tinha um compromisso e não poderia participar da reunião.

No final da reunião , a maioria dos comerciantes deixou o recinto incrédula de que a situação seja contornada.

Portanto a partir de 10 de junho, fica definido até então, que os lojistas que expuserem as mercadorias do lado de fora, na calçada em frente suas lojas serão autuados pela fiscalização do Executivo com sansões que podem chegar á suspensão até do alvará de funcionamento.

Reportagem e fotos Kadu Fontana