Dengue e paralisação de acadêmicos deixaram PAM de S.J.Nepomuceno superlotado.

A equipe de reportagem do Portal RKF durante toda a terça-feira 26/03, recebeu ligações telefônicas e mensagens através de seu WhtasApp (32)9 9989 9560 de pessoas que reclamavam da demora no atendimento do PAM – Pronto Atendimento Médico ou Pronto Socorro de São João Nepomuceno.A reportagem esteve de 19 ás 20h no local e conversou com o enfermeiro da noite que nos passou a informação de que nesta terça somente um médico atendeu no local. O PAM não contou com nenhum acadêmico em momento algum do dia ou da noite o que ocasionou um acúmulo de trabalho para o médico de plantão.

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Como é sabido através da divulgação dos últimos boletins pela SES- Secretaria Estadual de Saúde, São João Nepomuceno lidera o ranking das estatísticas de prováveis casos de dengue na Zona da Mata e Vertentes.

Durante a presença da reportagem , muitas pessoas disseram que esperavam há mais de duas horas ou três para serem atendidas. Algumas preferiram ir embora e tentar outra alternativa para conseguirem consulta.

JUSTIFICATIVA DA DIRETORA DO HOSPITAL SÃO JOÃO : A diretora Luciane Dutra Vieira através do telefone esclareceu a situação.

Ela confirmou a presença do médico durante todo o período , mas disse que infelizmente por questões financeiras, os acadêmicos iniciaram uma paralisação desde sexta-feira(22/03) da última semana por falta de pagamento. Isso sobrecarregou demais os profissionais, que fazem de tudo para atender a demanda . Ela lembra ainda que pra piorar a situação, algumas unidades dos PSFs não tem atendimento médico desde dezembro do ano passado,devido ás demissões dos funcionários contratados pela prefeitura o que ocasiona ainda mais todo o aumento da demanda. Segundo a diretora “são de 150 a 180 atendimentos por dia “.

Ressalta a diretora que, o provedor do Hospital São João, Rogério Vilela , conseguiu no dia de hoje, junto á prefeitura municipal, um adiantamento do recurso destinado á instituição e com isso foi quitado um mês do salário que está atrasado dos acadêmicos, e após conversa desta com o coordenador destes profissionais, conseguiu-se que estes retornassem ao trabalho o que acontecerá de forma gradativa. Inclusive um deles já estaria a caminho do PAM ainda nesta noite de terça-feira vindo da cidade de Juiz de Fora. Apesar disso, os acadêmicos segundo a diretora, ainda continuam tendo um mês de salários atrasados.

Luciane ressalta ainda apesar de toda dificuldade ” nós não deixamos de atender ninguém, e que os recursos são insuficientes para manter funcionando plenamente, pois com a demanda que temos lá o certo é ter dois médicos na porta, mas não há financiamento para isso!”