A reportagem procurou o administrador do cemitério, Sr. Paulo Antônio da Silva, (Paulo do Ouro ) e mostrou o material recebido ao mesmo. Este afirmou á reportagem que os equipamentos de proteção individual existem, porém não estão em bom estado de conservação, sendo que os próprios funcionários ( 04 no total ) se recusam a utilizá-los. Segundo ainda o administrador, um novo processo licitatório já foi realizado e os novos equipamentos estão sendo aguardados e deverão ser entregues a qualquer momento pela empresa vencedora.

Segundo a Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho e Previdência Social, criado pela fusão dos ministérios do Trabalho e Emprego e da Previdência Social, a função de sepultador, ou coveiro, tem como atividade auxiliar nos serviços funerários. Aos profissionais cabem construir, preparar, limpar, abrir e fechar sepulturas. São os coveiros que realizam sepultamento, exumam e cremam cadáveres, transladam corpos e despojos.

Em suas atividades estão incluídas ainda a conservação de cemitérios, máquinas e ferramentas de trabalho. Antes, precisam de atenção e responsabilidade por parte dos empregadores, em geral os gestores municipais.

A utilização dos EPIs é obrigatória para a prevenção de doenças ocupacionais, que expõem os trabalhadores aos riscos e é regulamentada pelo Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).

Os ambientes de cemitérios são semelhantes aos aterros sanitários, uma vez que em ambos os lugares são enterrados materiais orgânicos e inorgânicos. Os corpos enterrados podem carregar bactérias que colocam em risco a saúde humana e o meio ambiente. Afinal, após a morte, o corpo entra em decomposição e libera substâncias tóxicas.

Para terminar lembramos que ao empregado é obrigatório o uso de E.P.I. sendo de responsabilidade do empregador a cobrança da utilização dos mesmos.

REPORTAGEM KADU FONTANA com informações do Portal Saúde Ocupacional.