Um taxista de 36 anos de idade, internado na Casa de Caridade Leopoldinense (CCL) veio a óbito no começo da tarde desta quinta-feira (3) com suspeita de Gripe H1N1, doença causada pelo vírus Influenza A H1N1. Ele teria viajado com a família para passar o feriado prolongado em Vitória – ES, onde já teria chegado sentindo-se mal, retornando então para Leopoldina já com dificuldades para respirar e andar.
Logo após as 08 da manhã de quarta-feira, o paciente deu entrada na Casa de Caridade Leopoldinense tendo seu quadro clínico evoluído para uma Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA). Somente após exames que serão analisados em Belo Horizonte é que será possível confirmar ou não a ocorrência de H1N1.
O sepultamento do taxista foi realizado às 16h30 no Cemitério Nossa Senhora do Carmo. Amostras de material do paciente foram colhidas pela equipe da CCL e entregues à Secretaria Municipal de Saúde para envio ao Laboratório de Referência do Estado, que confirmará qual o problema de saúde que evoluiu para a Síndrome de insuficiência respiratória aguda.
Maria Emília Teixeira de Moraes (foto), Chefe do Departamento de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, explicou que as amostras coletadas serão encaminhadas para a Fundação Ezequiel Dias (FUNED) em Belo Horizonte, onde será feita a análise e a emissão do laudo final. “Pode ser uma gama de infecções e neste momento a gente não tem como precisar”, esclareceu Maria Emília.
Perguntada se a esposa, as filhas e outras pessoas que tiveram contato mais próximo com o paciente precisarão ter um tratamento diferenciado, Maria Emília respondeu que não.“Ninguém toma vacina. As pessoas estão ligando para a Secretaria querendo saber de vacina. Não se faz vacina neste caso. Eles vão passar por avaliação médica e o médico vai, na clínica, verificar se existe a necessidade ou não de prescrever o medicamento TAMIFLU”, referindo-se a um dos únicos remédios capazes de atuar contra o vírus influenza, causador de gripes como o H1N1.
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