Uma mulher residente em Coronel Pacheco MG, na Zona da Mata mineira, entrou em contato com a redação do Portal RKF solicitando divulgação de um fato ocorrido naquela cidade na noite de sábado, dia 17/08.

De acordo com o relato, ela é correntista do Banco do Brasil e foi até o Posto de Atendimento de Goianá, localizado na Praça Aimbire De Paula Andrade, por volta das 21h20, para realizar um saque de dinheiro, nos terminais eletrônicos. Ela ao terminar o procedimento, foi até a porta eletrônica e não conseguiu abri-la, ficando presa naquele espaço por mais de uma hora. Ela ligou pelo celular para o marido dela que estava dentro de um automóvel aguardando seu retorno e o colocou a par da situação.

A partir daí ela disse que o marido foi até o destacamento da PM buscar ajuda, mas os militares estavam empenhados em uma ocorrência em outra cidade e a orientaram pelo telefone para entrar em contato com o Help Desk da instituição bancária. Antes porém, a PM informou que o policial atendente se certificou que a correntista estava bem, que não corria riscos e que caso não obtivesse sucesso, retornasse a ligação. A mulher ligou para a ouvidoria do Banco do Brasil, foi atendida, mas sua demanda não foi solucionada.

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Abaixo o relato de mulher ao Portal RKF

” Por volta das 21:20 da noite de sábado, dia 17/08/24, entrei em uma agência do Banco do Brasil (caixa eletrônico) na cidade de Goianá MG para efetuar um saque e, quando fui sair, para minha surpresa a porta estava travada.

Fiz várias tentativas apertando o botão e colocando o cartão novamente no caixa eletrônico para tentar realizar o destravamento da porta. Sem êxito nas tentativas, eu estava com o celular e liguei para meu esposo que me aguardava no carro do lado de fora do caixa eletrônico para ir até lá e tentar abrir por fora e também não obtive êxito.

Neste momento, falei com ele para ir até o posto policial e, quando chegou lá, não havia ninguém, ligou para o número que estava na porta e o militar que o atendeu simplesmente falou que não poderia estar no local, pois estava em uma cidade vizinha dando apoio em uma festa e orientou meu esposo a tentar os meios de comunicação do Banco do Brasil e que qualquer coisa poderia retornar a ligar para ele.

Seguimos a orientação. Liguei para a central do banco e a moça que atendeu primeiro simplesmente a ligação se encerrou. Na segunda tentativa, o atendente me atendeu, porém, pedindo para manter calma pois já tinha passado para a supervisora e que eu teria que desligar o telefone para eles entrarem em contato comigo novamente para passar o que ia ser feito.

Meu esposo ligou do celular dele também e para ele informaram que iriam comunicar o ocorrido com o gerente para poder liberar a porta e que era para aguardar o retorno do mesmo. Com isso tudo meu esposo retorna a ligar para a polícia e o mesmo militar o informou que não poderia fazer nada até o momento e que era para aguardarmos os procedimentos da agência e qualquer coisa poderia ligar novamente.

Já havia se passado quase uma hora que estava presa dentro da agência. Algumas pessoas da cidade foram até lá para dar um apoio, perguntar se eu estava bem. Com isso tudo, se nós mesmo não tivéssemos agido com as próprias mãos e com a ajuda de algumas pessoas, para eu poder sair de dentro da agência estaríamos lá até o presente momento, pois ninguém do banco entrou em contato entrou comigo ou com meu esposo para nos dar um respaldo do ocorrido. Fica a nossa indignação com a agência do Banco do Brasil.

Observação: Segundo o relato de algumas pessoas que estavam presentes no local no momento do ocorrido, informou que este fato já havia acontecido outras vezes.”

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Uma hora depois, o marido com ajuda de populares, conseguiu desparafusar a porta e a sua esposa pôde sair enfim do local. Eles entraram em contato com a ouvidoria do Banco do Brasil que registrou a ocorrência, mas segundo a vítima, a atendente disse que não poderia enviar uma reposta nem por whtasapp, nem por e-mail e que eles teriam que aguardar um novo contato, o que até agora não aconteceu. 

O QUE DIZ A POLÍCIA MILITAR: 

Em contato com o comando do 3º Pelotão de Polícia Militar de Rio Novo, do qual pertence a cidade de Goianá, este confirmou que houve o contato telefônico feito pelo esposo e que o policial de serviço estava em outra cidade, prestando um atendimento de maior prioridade. O policial realmente orientou-o a fazer o contato com a instituição bancária para realizar os comandos para abertura da porta eletrônica, ficou ciente de que o homem estava tentando, com ajuda de populares a destravar a porta e que caso não conseguisse, voltasse a fazer contato com a PM. O policial ainda disse que que caso ambos quisessem registrar um boletim de ocorrência contra a instituição, era só ir até a sede do destacamento posteriormente, o que ainda não ocorreu. Ressalta o comandante que o policial fez questão de verificar de a mulher estava bem, apesar de estar retida na sala, fato este que foi confirmado por ela.

O que diz (ou não) o Banco do Brasil 

O Portal RKF tentou contato com a Ouvidoria do Banco do Brasil. O atendente disse que só poderia prestar informações á correntista e que já havia sido registrada a ocorrência e o fato estava sendo apurado.

Portal RKF