O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (4), que avalia redução do preço do gás de cozinha no Estado.
“Queremos muito que, caso a situação venha a permitir, haja uma redução principalmente naquilo que é essencial, o gás de cozinha. No nosso ponto de vista, ele é algo muito mais importante do que gasolina. Gasolina se coloca em BMW, em Mercedes, agora o gás de cozinha toda família usa, então beneficiaria toda a sociedade. E muito mais aqueles que ganham menos, porque a representatividade do consumo de gás na renda é maior”, disse o governador. Ele também destacou a importância do produto para bares e restaurantes, um dos setores mais afetados pela pandemia.
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A reportagem questionou o governo de Minas sobre o que poderá ser feito para reduzir o preço do gás de cozinha e de que fatores essa redução depende e aguarda retorno.
O preço médio do gás de cozinha escalou desde janeiro deste ano em Belo Horizonte e passou de R$84,81 para R$106,89, segundo levantamento do site de pesquisas Mercado Mineiro.
Na última semana, a Câmara dos Deputados aprovou um Projeto de Lei que prevê subsídio de pelo menos 50% do valor do botijão para famílias de baixa renda, medida que ainda passará pelo Senado antes de ser implementada. A Petrobras também anunciou destinação de R$300 milhões para auxílio sobre o gás, mas não esclareceu como o benefício será distribuído.
Fonte : Jornal O tempo