Nesta quinta-feira (25), dois mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária foram cumpridos nos municípios de Guarani e Rio Pomba, na Zona da Mata, na terceira fase da “Operação Nematóide”. A ação, comandada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), em conjunto com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), apura possíveis irregularidades em concessões ambientais na região. As equipes recolheram celular, notebooks e documentos que serão utilizados nas investigações.
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A ação decorre de investigação realizada pelo MPMG a respeito de pagamento de propinas a funcionários públicos, além de falsificação de documentos e relatórios em processos administrativos de licenciamento ambiental. Entre os delitos de crimes ambientais, que são apurados, estão corrupção passiva e ativa, além de associação criminosa.
De acordo com o Gaeco, o MPMG segue apurando possíveis irregularidades praticadas pelos envolvidos, além de analisar o envolvimento de terceiros em conluio com os investigados. Não foram divulgados outros detalhes da operação.
As investigações da “Operação Nematóide” tiveram início em outubro de 2018, quando ocorreu a primeira fase da ação, resultando em cinco mandados de prisão temporária e nove de busca e apreensão nos municípios de Ubá, Cataguases e Viçosa. A ação combate uma associação criminosa estruturada para facilitar a concessão de licenças ambientais no âmbito da Superintendência Regional de Meio Ambiente (Supram), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento (Semad).
A segunda ocorreu dois anos depois, em outubro de 2020. Na ocasião, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas cidades de Rio Pomba, Belo Horizonte, Urucânia e Divinésia, com apreensão de mais de 200 pés de maconha, sementes da planta e munições de calibre .44.
Fonte: Tribuna de Minas