O Programa Minas Consciente pode sofrer mudanças para permitir maior abertura de serviços considerados não essenciais, confirmou o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (22). O secretário defende que não se trata de uma flexibilização das atividades em um momento em que Minas bate recorde após recorde no número de casos de Covid-19, mas de um reequilíbrio das regras do programa que orienta fechamento e abertura das atividades no Estado durante a pandemia. As alterações devem ser sinalizadas na próxima semana.
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“Mais de 70% da população estão vinculados nos serviços essenciais, o que significa que, no restante dos serviços estão 30%. O que estamos tentando rever no Minas Consciente é passar a ter um padrão que envolva todos os segmentos, os essenciais e os não essenciais terão protocolos restritivos semelhantes. Os essenciais terão um pouco mais de restrição, de forma que os não essenciais possam ficar mais abertos”, disse Amaral.
Na coletiva, Amaral não deu mais detalhes do que pode ser alterado na prática. Por ora, dez das 14 macrorregiões do Estado, estão na onda vermelha do projeto, quando é recomendado que apenas as atividades presenciais continuem funcionando.
“Estamos com números elevados e a ocupação de leitos vem se mantendo no topo há alguns dias. É uma informação boa que parou de subir, mas ainda está em nível mais alto e não há caracterização de queda”, justificou o secretário. 73 % dos leitos de UTI e 68% dos leitos de enfermaria do Estado estão ocupados.
Fonte e foto : Jornal O Tempo