O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Polícia Civil deflagraram nesta terça-feira (3) a Operação “Patmos”, em Ubá e em Juiz de Fora.O objetivo é apurar crimes de corrupção, associação criminosa, peculato, corrupção passiva e advocacia administrativa que teriam sido praticados, em tese, por policiais, uma ex-estagiária da Delegacia Regional de Ubá e um advogado.
Foram expedidos quatro mandados de prisão e seis de busca e apreensão, que estão sendo cumpridos nas duas cidades da Zona da Mata.Balanço parcial divulgado pelo MP aponta que foram presos um investigador, um advogado e a ex-estagiária da Delegacia Regional de Ubá.
O quarto mandado não chegou a ser cumprido. De acordo com informações do noticioso MGTV, nesta manhã , por volta de 9:30 uma equipe da 64ª Delegacia de Polícia Civil na cidade do Rio de Janeiro, transitava pelo túnel da linha amarela próximo à Praça do Pedágio sentido Centro, quando um veículo Ford Focus ano de fabricação 2016, de cor branca, placas de Ubá MG, bateu inesperadamente na via.
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Os policiais civis pararam para ajudar quando verificaram que o motorista se tratava do delegado de polícia civil de Minas Gerais Alexandrino Rosa de Souza, de 35 anos, contra o qual havia um mandado de prisão a ser cumprido nesta terça-feira na cidade de Ubá
De acordo com as informações , uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local prestando atendimento. O delegado estria com ferimento na cabeça e uma arma foi encontrada com estojo deflagrado e outro em “pane de chaminé”. Os sinais encontrados seriam de suicídio..A Delegacia de Homicídios foi acionada.
Há indícios do envolvimento de outras pessoas de Ubá e região, que ainda serão identificadas. O MP destacou que o procedimento terá sequência sob segredo de justiça. Por isso, outros detalhes e os nomes dos investigados não serão revelados.A ação foi desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional de Visconde do Rio Branco, Corregedoria da Polícia Civil e Promotorias de Justiça da Comarca de Ubá.
Segundo o MP, o nome da operação faz referência à ilha grega de Patmos, local onde o apóstolo João recebeu as revelações do livro do Apocalipse, no final do primeiro século.
Fonte : MGTV e Web TV Minas
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