Uma notícia falsa divulgada amplamente pelo aplicativo de mensagens WhatsApp na terça-feira, 18, e quarta, 19, na cidade de Cataguases, com a foto de um homem e legenda informando tratar-se de um estuprador, mobilizou a Polícia Militar que conseguiu localizar o indivíduo e constatou que ele não tem nenhum envolvimento com este tipo de acusação, nem há até o momento registro policial contra ele por crimes contra a vida.
A informação foi ressaltada ao Site do Marcelo Lopes ( parceiro do RKF) , pelo comandante da Polícia Militar em Cataguases, major Willian Machado. “Tudo não passou de mais uma fake news, sendo que esta teve como objetivo claro prejudicar um cidadão que até o momento não há nada de ilícito contra ele”, comentou.
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O perigo é imediato para a vítima que tem seu nome e ou imagem divulgada por este tipo de fake news. Especialmente porque não há como prever a reação das pessoas que, porventura, se virem frente a frente com o suposto suspeito. A pessoa corre – inclusive – risco de morte como já aconteceu algumas vezes no Brasil. Um cataguasense passou por isso e viu de perto uma multidão enfurecida. Era 05 de abril de 2017 quando o vendedor cataguasense e uma mulher quase foram linchados na cidade de Araruama, Região dos Lagos, Rio de Janeiro. O motivo foi a divulgação de mensagens no WhatsApp informando que ocorrera o sequestro de criança na cidade e dando a entender que o casal seria o responsável.
Veja abaixo a mensagem falsa acusando falsamente o homem.
Major Willian lembra que mensagens recebidas pela internet devem ter confirmadas sua veracidade antes de serem compartilhadas. “O risco de se cometer um erro grave que pode levar uma pessoa à morte é grande. Sem contar no constrangimento a que a vítima foi submetida. Além disso é proibido divulgar imagem de qualquer pessoa sem a sua autorização expressa.
Neste caso, completa o comandante da PM, a vítima pode processar quem fez a divulgação”, disse.
Fonte : Site do Marcelo Lopes