A criança foi encontrada morta no dia 26 de setembro de 2015 com sinais de violência, próximo a um barranco na Rua Dr. José de Melo Lima Júnior, no Bairro Popular, onde a vítima residia com a família na cidade de Leopoldina MG.
A Sessão do Tribunal do Júri que levou à apreciação dos jurados os crimes de estupro e homicídio cometidos por José Carlos da Silva Balbino, teve início por volta das 13h00 no Fórum Dr. José Gomes Domingues, sob a presidência da Juíza Dra. Flávia de Vasconcellos Araújo. Pelo Ministério Público atuou a Promotora de Justiça Dra. Lúcia Helena Dantas, e pela Defensoria Pública o Dr. André Ricardo Neri.
Em entrevista concedida ao Jornal O Vigilante de Leopoldina , após o encerramento da Sessão do Tribunal do Júri, a Juíza Dra. Flávia de Vasconcellos Araújo (foto) revelou que o julgamento foi bastante tranqüilo e que os jurados se mostraram aptos a julgar, bem conscientes da gravidade do caso. “Eu acredito que a sociedade, representada pelos jurados, teve a resposta que esperava”, declarou, acrescentando que cabe recurso à sentença. “O Defensor Público não se manifestou a respeito, porém o prazo para o recurso ainda não teve início e vai depender do interesse, tanto do acusado como oportunamente, da análise do Defensor Público que patrocina a defesa”, esclareceu a Juíza.
Ela também esclareceu que o réu já é considerado condenado, porém a pena não é definitiva, porque ainda cabe recurso. “Pendente recurso, a pena ainda não é definitiva. Apenas quando a sentença transita em julgado ou o acórdão, quando existe recurso e o acórdão transita em julgado, ou seja, se torna irrecorrível, é que a pena se torna definitiva”, concluiu.