Aceitando o desafio de tirar para o CAP da zona rebaixamento, o técnico Wellington Fajardo teve cinco jogos para reverter a situação no Campeonato Mineiro de Futebol. Somou sete dos 15 pontos possíveis, o que rendeu a arrancada e a classificação no G-8, além da vaga na Série D do próximo ano. Para o treinador, os jogadores conseguiram assimilar a proposta de jogo e formam merecedores das conquistas.
– Os jogadores compraram a ideia do esquema tático, jogadores inteligentes, rodados. Estão de parabéns. Além deles terem consigo livrar o CAP do rebaixamento, conseguiram o feito de ter um calendário do CAP o ano inteiro no ano que vem. Estamos no G-8 do Mineiro desse ano, na elite e na Série D do Brasileiro do ano que vem. A cidade tem que se orgulhar, não foi uma coisa que caiu do céu. Os jogadores trabalharam bem e o sentimento é dever estar cumprido – disse o treinador.
Sobre o empate contra o Cruzeiro, o treinador disse que, se olhar pelas estatísticas do jogo, o CAP poderia até ter vencido. Mas o empate esteve de bom tamanho pelos objetivos alcançados.
– Esse jogo foi muito difícil, apesar do Cruzeiro estar bem mexido, é um timaço. Mas com todo respeito ao Cruzeiro, eu já joguei lá, sei como é, se tivesse que ter um vencedor pelas estatísticas, seria o Patrocinense. Procuramos o gol a todo o momento e, tirando o gol, o Neguete não fez nenhuma defesa. O sistema tático funcionou e, graças a Deus, conseguimos o resultado. Está todo mundo de parabéns – finalizou.
O Patrocinense segurou o Cruzeiro até os 26 minutos da segunda etapa, quando Rafael Marques balançou as redes. O resultado naquele momento tirava o Patrocinense do G-8 do Campeonato Mineiro, com a vitória da Caldense sobre o Uberlândia. Mas o gol de Gênesis, aos 39 minutos, veio para sacramentar a boa campanha do CAP no retorno à elite após 24 anos. Além do empate em 1 a 1, o Patrocinense garantiu uma vaga nas quartas de final, que será contra o mesmo Cruzeiro, e também a participação na Série D do Brasileiro de 2019.
FONTE : GLOBOESPORTE.COM E BARDABOLA