A Promotoria de Justiça daquela Comarca, em sua Ação, afirmou que as apresentações do grupo Jeito Moleque, do cantor Alemão do Forró, da cantora Fabiana Sinfrônio e da dupla Douglas e Vinicius custaria aos cofres públicos R$ 415 mil, valor que seria incompatível com a atual situação financeira da administração municipal, além de ser o terceiro grande evento do ano custeado com dinheiro público. Afirmou ainda que, caso a Ação Civil não seja deferida, o total gasto com cachês em ano eleitoral ultrapassará R$ 730 mil, maior do que os gastos com eventos semelhantes nos dois anos anteriores.
Em sua sentença o magistrado revelou outra visão sobre a realização deste tipo de show. Conforme explicou, a “realização de shows em cidades de pequeno porte pode ser uma excelente forma de fomentar o desenvolvimento econômico e cultural de um município, pois podem atrair turistas, gerar renda para comerciantes locais e proporcionar lazer para a população.” Raul Rodrigues também tomou como base a a proximidade da data do evento, afirmando que “as suspensões dos shows que atrairia um número maior de público, poderia gerar um dano ainda maior aos comerciantes que fizeram suas aquisições com base em uma probabilidade de público, e serem pegos de surpresa com a não realização dos shows de forma abrupta.” Ao final de sua argumentação, negou o pedido do Ministério Público “mantendo a realização do evento como contratado.”
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A Procuradora do Município de Guarani, Natalia Silva, comemorou a decisão. “Tínhamos convicção do indeferimento da liminar, uma vez que restou comprovado nos autos toda a regularidade para a contratação das bandas. Como de costume, o Magistrado da Vara Única de Guarani, com sua decisão, fez justiça”, afirmou a advogada. A Exposição começou efetivamente no início da noite desta quinta-feira, com a programação previamente divulgada e seguirá até o próximo domingo.
Foto: Revista ES Brasil
Fonte : Prefeitura de Guarani e Site do Marcelo Lopes