O jornalismo esportivo está de luto. Em menos de 24 horas, três grandes nomes morreram entre a noite de quarta e a manhã desta quinta-feira. No fim da noite, Washington Rodrigues, mais conhecido como Apolinho, morreu aos 87 anos de idade. Ele foi um dos maiores comunicadores da História da radiodifusão brasileira, com passagem pelas Rádios Globo e Nacional, tendo trabalhado por último como comentarista e apresentador na Tupi. Estava internado no Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, tratando um câncer no fígado.
Apolinho já se encontrava em estado muito grave. Apesar de estar lúcido nos últimos momentos de vida, seu tumor era agressivo. O tratamento de quimioterapia foi feito até onde foi possível, mas o estado era irreversível. Ele deixa três filhos e sete netos.
Sua carreira se iniciou em 1962, na Rádio Guanabara, atual Bandeirantes. O apelido de Apolinho foi dado pelo locutor Celso Garcia, e se originou pelo fato de que ele utilizava na Globo um microfone sem fio, que muito lembrava os utilizados pelos astronautas da missão espacial Apollo 11 (1969).
Ao todo, cobriu 13 Copas do Mundo, a primeira em 1970, no México, na qual o Brasil conquistou o tricampeonato mundial. Além do rádio, também foi colunista dos jornais O Dia e Meia Hora, e arriscou participações na televisão, provando ser um comunicador completo. O seu programa na Tupi, o Show do Apolinho, havia acabado de completar 25 anos.
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Já na manhã desta quinta-feira, o jornalista e apresentador Antero Greco morreu aos 69 anos, em São Paulo. Grecofoi diagnosticado com tumor cerebral em junho de 2022, e desde então fazia tratamento para a doença. Nos últimos dias, ele permaneceu internado e sedado no Hospital Beneficência Portuguesa Mirante, na capital paulista.
Sua carreira se iniciou em 1962, na Rádio Guanabara, atual Bandeirantes. O apelido de Apolinho foi dado pelo locutor Celso Garcia, e se originou pelo fato de que ele utilizava na Globo um microfone sem fio, que muito lembrava os utilizados pelos astronautas da missão espacial Apollo 11 (1969).
Ao todo, cobriu 13 Copas do Mundo, a primeira em 1970, no México, na qual o Brasil conquistou o tricampeonato mundial. Além do rádio, também foi colunista dos jornais O Dia e Meia Hora, e arriscou participações na televisão, provando ser um comunicador completo. O seu programa na Tupi, o Show do Apolinho, havia acabado de completar 25 anos.
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Poucas horas depois, uma nova perda. O narrador Silvio Luiz morreu, aos 89 anos. Ele havia sofrido um derrame durante uma transmissão ao vivo na Record e estava em coma induzido e intubado. Internado no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, o locutor havia sido hospitalizado na última quarta-feira e precisou ser sedado devido a um problema nos rins.
Um dos narradores mais famosos do Brasil, ele fez sucesso com bordões clássicos como “olho no lanceeeee”, “pelo amor dos meus filhinhos” e “pelas barbas do profeta”.
Apesar do problema, Silvio Luiz não podia fazer hemodiálise — tratamento realizado em pacientes com insuficiência renal —, devido à fragilidade decorrente da idade avançada.
Portal RKF com informações doJornal O Globo