Jovem de Leopoldina morre após saltar de parapente no ES.

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Jovem de Leopoldina morre após saltar de parapente no ES.

O piloto de parapente de 23 anos, identificado como Caio Oliveira, de Leopoldina MG, morreu na terça-feira 13 de fevereiro, em um acidente na rampa de Ubá em Castelo, no Sul do Espírito Santo.

O piloto iniciante executou uma manobra e perdeu o controle do seu equipamento.

“A perícia da Polícia Científica (PCIES), por volta das 13h28, para uma ocorrência de acidente diversos com vítima fatal, na Fazenda da Prata, em Castelo. O corpo da vítima foi encaminhado para o Serviço Médico Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares”, diz o comunicado da Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo.

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Caio Oliveira era piloto iniciante de parapente e integrante do Movimento Vôo Livre de Leopoldina-MG. Ele também era atleta profissional de Muay Thai.

“Era um exímio piloto, promovido a anjo. Olhe por nós, amigo”, publicou o MVL de Leopoldina em suas redes sociais.

NOTA DA MVL 

É com profundo pesar que comunicamos o falecimento do piloto Caio Oliveira. Na tarde de hoje, durante um voo na rampa de Ubá, em Castelo-ES, Caio, piloto do MVL sofreu um grave acidente, vindo a óbito no local. Diante dos diversos rumores, o MVL traz luz aos fatos com objetivo de informar para confortar o coração dos amigos e familiares. Após decolar de forma mágica, como sempre fazia, Caio voou dentro da normalidade, quando optou por executar uma manobra chamada “Espiral”.
Espiral é uma manobra executada para perder altitude, não necessariamente em emergências. Piloto de alma radical, Caio era entusiasta das manobras.
Caio então narrou no rádio que iria fazer a Espiral, como era habitual avisarmos aos amigos as manobras que iremos executar.

Ele então entra em Espiral, assistido passivamente via rádio. Na terceira volta da Espiral, já quase negativa, ele é orientado via rádio a sair da Espiral, mas nao expressa reação. Ele segue sendo orientado aos gritos para que saísse da Espiral.
Rapidamente os comandos se tornam para que ele acione o Paraquedas de Emergência. Caio não responde e nao esboça nenhuma atuação para que a espiral cesse… Caio não aciona o Paraquedas Reserva, que foi encontrado sem acionamento em sua selete. Caio desce em espiral até a colisão final.

Como HIPÓTESE da ausência de reação, baseado no conhecimento adquirido ao longo de décadas de desenvolvimento do esporte, somados aos estudos já existentes realizados pela Força Aérea Brasileira, sabe-se que em alguns casos a atuação da Força G sobre o fluxo sanguíneo cerebral pode levar a desmaios temporários.
A Força G durante uma espiral acentua-se na mesma proporção em que se aumenta a velocidade de giro. Deste modo, conforme o método científico de investigação de causa, supõe-se que esta é a HIPÓTESE mais provável para a causa deste terrível acidente. Não há quem esteja mais interessado na transparência dos fatos do que seus irmãos de rampa.

Era um exímio piloto, promovido a anjo.
Olhe por nós amigo.
Agradecemos a compreensão de todos.
Ficamos à disposição para todo e qualquer esclarecimento.

Portal RKF com UOL

 

Kadu Fontana
Kadu Fontana
Jornalista registrado no MTE desde 2014 , radialista, e proprietário do Portal RKF. www.instagram.com/kadufontana/

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