Em Muriaé, na Zona da Mata mineira, uma fotógrafa fez o registro de um bebê que nasceu empelicado no início de 2023. As imagens impressionam e mostram o pequeno Nicolas em uma espécie de “bolsa”.
Considerado raro, a criança que nasce nesta condição fica envolta pela bolsa amniótica, que nada mais é que uma membrana que protege e faz com que o recém-nascido receba os nutrientes e o oxigênio da mãe através do cordão umbilical durante a gestação.
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De acordo com Ludmila Gusman, esta foi a primeira vez em quase 9 anos de carreira como fotógrafa que ela registrou um parto empelicado. Os cliques foram realizados, na segunda-feira (02/01), no Hospital São Paulo. O bebê nasceu de um parto cesárea com 3.380 kg e 51 cm. Ele passa bem.
“Na hora, o pai estava ao lado da mãe e não quis ficar em pé para assistir à cesárea. Ele estava aguardando os médicos mostrarem o bebê a eles. Eles ficaram encantados quando viram. Foi incrível e especial”, completou a profissional.
PARTO EMPELICADO
Quando a bolsa amniótica rompe é chegado o momento do nascimento do bebê, inclusive quando o parto é realizado por meio de cesárea. Porém, existem casos em que a bolsa não é rompida após as contrações. Esse fenômeno é chamado de “parto empelicado” ou “bebê empelicado” Segundo os médicos, o parto empelicado não oferece risco a gestante e nem ao bebê. Em alguns casos, o fato de o nascimento acontecer desta forma pode proteger o recém-nascido. Segundo os especialistas, há mais chances do parto empelicado ocorrer em cesarianas em razão de a bolsa se romper quando o bebê é “expulso” pela vagina.
Foto: Ludmila Gusman/Divulgação
Fonte: G1 Zona da Mata