Os ônibus intermunicipais de Minas Gerais vão ficar mais caros a partir da próxima terça-feira (17), informou a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra). As linhas do padrão convencional, operadas com veículos rodoviários, terão reajuste de 5,82%, enquanto os serviços de padrão comercial, que são operados com veículos urbanos, terão a correção de 3,55%.
Com o aumento, a passagem de menor valor passou para R$ 3,70, como por exemplo, entre Matozinhos e Pedro Leopoldo, e o maior valor para R$ 333,50, no trecho Uberaba – Montes Claros. Os novos valores das passagens não incluem taxas de embarque em rodoviárias e pedágios. O reajuste foi publicado no Diário Oficial de Minas Gerais na edição desta quinta-feira (10).
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Conforme a Seinfra, o reajuste anual está previsto no contrato de concessão para a prestação do serviço. “Porém, a última atualização na base tarifária se deu em 29/12/2019. O reajuste do ano de 2020 foi adiado para 2021 e aplicado somente agora, de forma a não onerar os usuários do transporte coletivo, principalmente devido à pandemia de covid-19”, informou a pasta.
O aumento é para correção da defasagem dos valores ocorridos nos 12 meses antecedentes, considerando a variação dos preços dos insumos, tais como combustíveis, peças de reposição, manutenção, depreciação do veículo, tributos, remuneração da mão de obra, entre outros.
Valores
Ainda de acordo com a Seinfra, as concessionárias que prestam serviço de transporte coletivo rodoviário intermunicipal estão autorizadas a adotar tarifas promocionais em horários específicos, “não sendo obrigatória oferecer a promoção em todas as poltronas de uma mesma viagem”. Nos bilhetes de passagens adquiridos na promoção devem constar a inscrição “tarifa promocional”.
O Sistema Intermunicipal de Transporte de Passageiros abrange ônibus que circulam entre a capital e as cidades do interior e também as rotas entre cidades mineiras. Ao todo, o sistema conta com uma frota de 3.570 veículos, que atualmente atendem a uma média mensal de 2,9 milhões de passageiros.
Fonte : Jornal O Tempo