Encontrar uma solução para a situação da Copasa é uma das prioridades do atual Prefeito José Henriques de Cataguases MG. Na manhã desta terça-feira, 09 de fevereiro, ele reiterou sua posição contrária à cobrança da taxa de esgoto no município. Na ocasião ele também informou que na próxima semana vai receber em seu gabinete o presidente daquela estatal Carlos Eduardo Tavares de Castro para tratar deste assunto.
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O encontro é resultado das ações do deputado estadual Fernando Pacheco, que representa Cataguases na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, e também vem atuando de forma incisiva na busca de uma solução que atenda à realidade do município.
Segundo informou José Henriques, no dia 04 de janeiro, “nosso primeiro dia de trabalho, iniciamos várias ações simultâneas a respeito da Copasa, porque minha preocupação sempre foi evitar a cobrança dessa taxa de esgoto”, afirmou. Uma delas explicou, foi pedir o reexame na justiça da liminar de uma Ação Civil Pública que corre na Primeira Vara em Cataguases, desde 2013. De acordo com o prefeito, “esta Ação vinha sendo tratada pelo município sem o devido interesse”, citando como exemplo a realização de uma perícia pela justiça que “sequer teve a presença de um assistente técnico da Procuradoria do Município para acompanhar”, explicou. O pedido de reexame, acrescenta José, “conta com provas sobre a atuação da Copasa no município e assim esperamos obter na justiça a suspensão da cobrança daquela taxa.”
Paralelamente, o deputado Fernando Pacheco vem atuando de forma ininterrupta junto à direção da Copasa, também na busca de uma solução para a realidade do município. Neste sentido, conta, conseguiu agendar para a próxima semana a visita do presidente daquela empresa a Cataguases, para tratar do assunto cobrança da taxa de esgoto no município. “Será a primeira vez – desde o início das obras da Copasa na cidade – em mais de dez anos, que o presidente da empresa virá à cidade”, lembra. Para José Henriques este encontro vai “definir esta situação prioritária nossa, da nossa administração, que é essa questão da taxa de esgoto.” Ele deve acontecer na próxima segunda-feira, 15, mas ainda não está confirmado.
O prefeito completa: “Se a gente romper o contrato com a Copasa hoje, temos um impedimento legal para abrir licitação e colocar outra empresa prestando este serviço em Cataguases. Isso deixaria a população – que já não tem o serviço – mais tempo ainda sem este benefício importantíssimo, analisa José Henriques.” Ele também explicou que neste momento também fica inviável a prestação deste serviço pelo próprio município, como acontece em Muriaé. “Nós estamos tentando uma saída sem onerar o Estado no futuro, porque a Copasa está cobrando da população, mas também tem um investimento de quarenta milhões de reais no município. O rompimento do contrato acarretaria em multa ao município e é isso o que não queremos”, finaliza o prefeito.
Fonte : SITE DO MARCELO LOPES