Um preso em Piraúba e outro em Guiricema em operação do GAECO que apura desvio de recursos ao combate do covid-19.

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Um preso em Piraúba e outro em Guiricema em operação do GAECO que apura desvio de recursos ao combate do covid-19.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Regional Zona da Mata) e da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, e em conjunto com as Polícias Civil e Militar de Minas Gerais (PMMG), deflagrou na manhã desta quinta-feira, 22 de outubro, a Operação “Persona”, com o objetivo de apurar desvios de verbas públicas, corrupção, peculato, fraude à licitação e associação criminosa, dentre outros delitos.

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As investigações mostram que os investigados vêm, supostamente, aproveitando-se do cenário gerado pela pandemia do Coronavírus (Covid-19), para adquirir máscaras em um contexto simulado, com sérios indícios de desvio de verba pública superior a R$150 mil.

Em ações realizadas em Juiz de Fora, Piraúba e Guiricema – cidades da Zona da Mata Mineira, foram cumpridos dois mandados de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão. As prisões foram de um agente público municipal na cidade de Guiricema e de um empresário em Piraúba.

De acordo com apuração do G1, Aurilene do Carmo Emídio, secretária da Saúde de Guiricema, foi presa. A reportagem entrou em contato por telefone com a assessoria do Gabinete da Prefeitura de Guiricema. Na ligação, uma funcionária afirmou que não havia ninguém na Administração para responder os questionamentos. O G1 também enviou um e-mail para o Executivo.

A identidade do empresário preso em Piraúba não foi divulgada pelo MPMG. Em contato com o G1, a Prefeitura de Piraúba esclareceu que não tem qualquer tipo de envolvimento com a operação e que o empresário “não possui qualquer vínculo com a Administração Pública Municipal, em especial com contrato administrativo de prestação de serviço por meio de procedimento licitatório”.

Durante as diligências, foram apreendidos cerca de R$43.500,00 na residência de um dos investigados, além de aparelhos celulares, computadores e documentos.

O nome “Persona” faz alusão ao teatro grego, em que os atores usavam máscaras para construir os personagens.

As investigações prosseguem no âmbito do MPMG, visando apurar os possíveis crimes praticados pelos envolvidos, além do envolvimento de terceiros.

A dispensa de licitação, autorizada pelo legislador nos casos de calamidade pública, deve observar rigorosamente a moralidade administrativa, não deixando margem para favorecimento de qualquer natureza, conforme pontuou o promotor de Justiça do Gaeco, Breno Costa da Silva Coelho.

A operação desta quinta-feira contou com o apoio da tropa especializada da PMMG (4ª Cia Ind PE). Participaram também promotores de Justiça, policiais civis e militares, um perito criminal e servidores do MPMG.

Fonte: Assessoria de Comunicação do MPMG e G1 Zona da Mata

Kadu Fontana
Kadu Fontana
Jornalista registrado no MTE desde 2014 , radialista, e proprietário do Portal RKF. www.instagram.com/kadufontana/

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