A reportagem do Portal RKF buscou novas informações nesta manhã de terça-feira 02 de julho sobre a notícia da criança que teria chegado morta para vacinar na sala de vacinações da policlínica Micro Regional de São João Nepomuceno.Primeiramente , O Portal RKF foi de encontro ao Hospital São João, após receber a informação de forma espontânea de uma familiar da vítima que tanto mãe e recém nascido, teriam passado pelo Hospital São João após o parto ocorrido em casa.

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Diretora Sra. Luciane Vieira: a diretora do Hospital São João atendeu cordialmente a reportagem e confirmou que, conforme os registros, na sexta-feira 28 de junho, um Unidade do SAMU atendeu um mulher que havia dado á luz no banheiro de sua casa no Bairro Santa Rita . Ambos foram levados para o PAM – Pronto Atendimento Médico e logo após internados no  hospital, onde passaram pelo pediatra de plantão que os examinou após concluir um parto naquela instituição. De acordo ainda com Luciane , criança e mãe ficaram internados de sexta-feira pela manhã até sándo á tarde quando teve alta hospitalar .

Pediatra que atendeu o recém nascido no Hospital São João : O Portal RKF conversou também pelo telefone com o médico que atendeu ambos na seta-feira e este revelou que realizou os últimos procedimentos de corte do cordão umbilical , que ainda se encontrava parcialmente preso á criança e de acordo com suas informações a criança apesar de pequena estatura , não nasceu prematura .Ele confirmou a alta hospitalar na tarde de sábado 29 de junho e disse que não havia nada que justificasse a permanência da criança no hospital devido ao seu bom estado de saúde, alegando inclusive que a criança mamava normalmente .

Pediatra que atendeu a criança na policlínica : o Portal RKF também com o Dr. Jerônimo Lamah Moura que gentilmente interrompeu uma consulta na sala de atendimento da policlínica  e esclareceu que foi chamado por uma atendente de saúde e que atendeu a criança. Ele disse que notou de imediato a palidez no rosto da criança e que que ao pedir para que tirasse a roupa e coberta da criança , constatou que os membros inferiores já estavam enrijecidos. Do pescoço para baixo a criança estava  com coloração já avermelhada, segundo Dr. Jerônimo a criança apresentava vermelhidão. Ainda segundo o médico a criança não apresentava nenhum sinal de ter sofrido espasmos de vômito , estava bem cuidada e devidamente agasalhada. Apenas ficou surpreso pelo fato da mãe não ter percebido a que a criança estava já em óbito. O médico confirmou que perguntou á mãe se a criança havia mamado e esta acenou positivamente dizendo após que o fato teria ocorrido pela manhã. O médico justificou o fato de não ter assinado o atestado de óbito: Dr. Jerônimo disse que a criança ao chegar em suas mãos já estava em óbito e assim preferiu enviar o corpo ao IML – Instituto Médico Legal de Juiz de Fora .

Em contato com uma familiar da mãe da criança , esta disse á reportagem que este foi o quinto filho da senhora e que ela estava muito abatida , tendo inclusive velado a noite toda a criança que iria se chamar Éverton Alexandre. A mãe estava muito abalada e garante que em nenhum momento houve negligência de sua parte.

De acordo com a familiar da mãe , o laudo do IML  já estaria em suas mãos e tão logo fosse possível ela ,de modo espontâneo repassaria o resultado á imprensa par comprovar tal informação.

Reportagem Kadu Fontana