Edgar Bellini Xavier de 34 anos, triatleta, nascido em Guarani MG conquistou a medalha de Prata no WPFG 2025 – World Police and Fire Games 2025 disputado nos Estados Unidos da América, no início do mês de julho. Os Jogos Mundiais de Polícia e Bombeiros (WPFG) é uma competição de estilo olímpico com milhares de atletas representando socorristas de diferentes países do mundo. Isso inclui policiais, bombeiros e agentes penitenciários.

É filho de José Eduardo Alvim Xavier e Maria das Graças Bellini de Toledo Xavier (Gal). Ele saiu de Guarani com 15 anos para estudar em Juiz de Fora. onde se formou em Engenharia Elétrica pela UFJF. Trabalhou ainda como engenheiro eletricista na Energisa Mato Grosso (Grupo Energisa), morando em Cuiabá por 2 anos até retornar para Juiz de Fora para fazer o Mestrado em Engenharia Elétrica. Em 2019 transferiu-se para Brasília DF.  Em janeiro de 2024, ingressou na Polícia Civil do Distrito Federal como Agente.

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Edgar iniciou no esporte aos 25 anos, ainda em Juiz de Fora começou a treinar corrida de rua. Mas somente a partir de 2017 passou a ver a corrida com os olhos de performar. Em 2018 conseguiu o primeiro pódio: 2º colocado na 6ª Meia Maratona Ecológica de Rio Novo. Durante a pandemia de Covid-19 passou a treinar natação, além da corrida.

Em 2022 iniciou a participação em provas de Aquathlon (natação e corrida na mesma prova). De 2022 a 2023 participou de várias provas da mesma modalidade em Brasília, sempre ficando entre os três primeiros colocados.

Em 2024 estreou no Triathlon. Como já estava Agente de Polícia Civil da PCDF, o principal objetivo era representar o Brasil e a PCDF nos Jogos Mundiais de Polícia e Bombeiros (WPFG – World Police and Fire Games), em 2025 e neste período participou de várias privas da modalidade e na maioria delas conquistou a 1ª colocação.

LESÃO E DRAMA NO DIA DO ANIVERSÁRIO

Em outubro de 2024 (mais precisamente no dia do seu aniversário, Edgar sofreu um grave acidente de bicicleta enquanto treinava. Ele estava no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, em Brasília, quando perdeu o controle da bike em uma curva e acabou acertando uma tacha refletiva (popular, olho de gato). O garfo da bike quebrou e ele acabou capotando, sofrendo uma luxação acromioclavicular de grau 5 (todos os ligamentos da articulação acromioclavicular se romperam)

LUTA, GARRA E SUPERAÇÃO

Ele passou por cirurgia para correção da lesão. Foram 3 meses de recuperação, sendo 4 semanas até ser liberado para iniciar a fisioterapia, 6 semanas sem correr e 3 meses sem nadar.

Segundo Edgar ao Portal RKF, mesmo após retomar os treinos, ainda pairava a incerteza quanto à forma como estaria e como meu corpo se comportaria, especialmente na natação, uma vez que o ombro é a articulação mais exigida durante o nado.

Para tentar evitar maiores problemas, todo o retorno aos treinos (tanto de bike, quanto corrida e natação) foi feito de forma gradual e sempre orientado pelo seu treinador (Paulo Maciel), bem como referendado pelos médicos que o operaram (Dra. Alyne Ornellas e Dr. Daniel Toledo) e a fisioterapeuta (Dra. Mariana Lavagnini) que realizou toda a reabilitação do seu ombro. Essa abordagem multidisciplinar fez muita diferença.

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Voltou às competições de Triathlon em março de 2025, 5 meses após o acidente, retomando a preparação para o WPFG 2025 – World Police and Fire Games 2025

O triathlon é uma modalidade esportiva que combina três disciplinas em sequência: natação, ciclismo e corrida. Os atletas completam todas as etapas sem pausas, e o tempo total é contado desde a largada até o final da corrida. É um esporte que exige resistência, estratégia e versatilidade física, sendo praticado tanto por amadores quanto por profissionais em todo o mundo.

Edgar é exemplo de determinação, garra, superação!

Reportagem Portal RKF