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07/02/2025O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pode entrar em greve nos próximos dias em Minas Gerais. Dez consórcios de saúde, responsáveis por atender cerca de 800 municípios(o que corresponde a 93,7% do território mineiro), alertaram para o risco de paralisação caso o Ministério da Saúde ou o governo estadual não iniciem negociações até a próxima terça-feira (8). A informação é do site ‘O Tempo’.
De acordo com os consórcios, o serviço enfrenta um rombo estimado em R$ 56,8 milhões para 2025, causado pela redução dos repasses federais. Embora o Ministério da Saúde deva arcar com 50% do custeio, há casos em que os consórcios afirmam ter recebido apenas entre 8% e 40% do valor previsto.
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Para se ter ideia, enquanto o consórcio da rede de urgência da região Macro Nordeste e Jequitinhonha (CISNORJE) declara ter recebido cerca de R$ 1,5 milhão por mês do Ministério da Saúde no ano passado — o que corresponde a 40,21% da verba total do serviço —, o consórcio do Leste de Minas (CONSURGE) afirma ter recebido 8,3% (R$ 371,2 mil) de repasse mensal pelo Ministério da Saúde no mesmo período. O Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais (CES-MG) afirmou à reportagem que tem acompanhado o imbróglio.
Na última visita ao Estado, em 16 de junho, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi questionado sobre o levantamento dos consórcios de saúde que aponta repasse insuficiente de verba ao Samu. Ele afirmou que irá investigar a situação, mas negou que exista um valor mínimo a ser obrigatoriamente cumprido.
“Primeiro, é mentira que exista um piso constitucional para o Samu. O último reajuste do Samu no Brasil ocorreu quando eu fui ministro, em 2012 e 2013. Depois disso, ficaram dez anos sem reajuste do Ministério da Saúde para os Estados e municípios. Com a volta do governo do presidente Lula, foi feito um reajuste de mais de 30% nos recursos. Vamos acompanhar essa situação em Minas, mas não vamos dialogar com mentiras”, cravou Padilha.
Fontes: O Temp e IG

