De acordo com o prefeito, para ele é “uma prática comum” emprestar seus carros a amigos. Ele disse ainda esta pessoa – cujo nome não foi revelado – teria se comprometido a devolver o automóvel em “poucas horas.” Ao final da reunião da qual participava, entrou em contato com o amigo, que não lhe respondeu. “Devido ao cansaço acumulado pelo trabalho na gestão do Executivo, solicitei que um assessor me levasse a minha propriedade, onde pude jantar e descansar”, diz a nota.

Na manhã seguinte Adaelson – ainda de acordo com a Nota – afirma ter sido surpreendido “por notícias provenientes de diversas fontes, indicando que um dos meus veículos teria sido citado ou envolvido em uma ocorrência atípica”. E completa o texto afirmando que até aquele momento não recebeu “qualquer confirmação oficial ou comunicado formal sobre o ocorrido, o que me impede de comentar com maior precisão sobre os boatos e notícias divulgadas.” Por fim ele reitera seu compromisso com a verdade e coloca-se à disposição das autoridades para esclarecimentos.

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Relembre o caso

Na noite da última sexta-feira, 17 de janeiro, a Polícia Militar foi acionada para atender um caso de disparos de arma de fogo em um bar em Boa Família, distrito de Muriaé. Esta ação culminou no sequestro de um homem que estava no local. Mais tarde a PM – enquanto fazia patrulhamento em busca dos autores – localizou o veículo que teria sido utilizado no crime, próximo a Miraí. Dentro dele estavam dois homens que foram presos. O automóvel, um Toyota SW4 prata, foi apreendido e constatado em seguida que pertence ao prefeito de Miraí, Adaelson Magalhães. O homem sequestrado e os outros dois envolvidos estão sumidos.

Fonte: Site do Marcelo Lopes