Uma onça-parda foi avistada em um sítio localizado próximo de uma estrada de terra que liga as cidades de Rochedo de Minas e Maripá de Minas na noite da última quinta-feira 08 de fevereiro. No sítio reside um casal e o fato foi relatado por um familiar ao Portal RKF. Segundo ela, o casal já estava dormindo, mas foi acordado pelos latidos dos seus cachorros.
Ainda segundo as informações, a propriedade possui um terreiro grande e o casal sempre deixa uma luz acesa. Lá eles possuem muitos cães e dois deles estavam presos á noite, pois dormem amarrados numa árvore por serem muito bravos. O sitiante acordou e ao abrir a porta dos fundos, se deparou com uma onça de grande porte, segundo ele.
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O casal ficou ainda mais preocupado, por que tem um bebezinho em casa. O homem então começou a gritar, quando então a onça correu e antes de ir embora, abocanhou um dos cachorros amarrados e o levou para o mato com corrente e tudo.
Eles então por medo, só no início da manhã saíram de casa e então verificaram pegadas da onça, que segundo eles têm o tamanho de uma mão espalmada.
Sitiante mostra o tamanho da pegada da onça
O casal só decidiu dar publicidade ao ocorrido, para alertar outros moradores ou pessoas que passam pelo local fazendo caminhada, visto que já haviam relatos de outros moradores rurais, da presença da onça.
A maioria dos biólogos se posicionam sobre ataques de onça
Os ataques de onça-parda a humanos são muito raros, em geral ocorrem em situações onde o animal está acuado, sem possibilidade de fuga, em defesa de uma presa que ela conseguiu ou dos filhotes. Ela normalmente adota um comportamento de intimidação seguido de fuga.
MATAR UMA ONÇA É CRIME
Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida: Pena – detenção de seis meses a um ano, e multa.
ORIENTAÇÕES
As autoridades orientam que em casos de avistamento é necessário manter a calma, não forçar nenhum tipo de aproximação, assim como não perseguir ou tentar capturar o animal. Caso haja aparições recorrentes ou potencial risco, o recomendado é entrar em conato com a Polícia de Meio Ambiente, Corpo de Bombeiros ou Defesa Civil.
Reportagem Portal RKF