O presidente da Câmara Municipal de São João Nepomuceno, Sebastião Carlos Barbosa, reuniu a imprensa da cidade na tarde desta segunda-feira 07 de março, para emitir um comunicado. Segundo ele , a instituição foi vítima do crime de estelionato consubstanciado, na falsificação de cheques, já tendo sido tomadas a medidas legais cabíveis.
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Segundo Sebastião, na quarta-feira da semana anterior, ou seja 01/03, a Caixa Econômica Federal de São João Nepomuceno entrou em contato com o a Câmara alertando sobre a emissão de quatro cheques de valores acima dos costumeiros, por aquela instituição que haviam sido pagos. Ao ser repassada a numeração dos mesmos, constatou-se que o respectivo talão que continha os cheques citados, estava no cofre intacto ou seja sem nenhum preenchimento. O fato foi comunicado á Caixa Econômica Federal. Os demais cheques daquele talão foram sustados por precaução. Depois disso , mais dois cheques foram compensados e devolvidos pela Caixa já ciente do crime. Foram compensados e pagos quatro cheques no valor total de R$ 43.000,00 aproximadamente.
O presidente estava em viagem e na sexta-feira 04/03 retornou a São João Nepomuceno, onde tomou as medidas cabíveis. Foi registrado um Boletim de Ocorrência na Polícia Militar que posteriormente foi direcionado á Delegacia de Polícia Civil. O Dr. Helir Campos Rodrigues, advogado e proprietário do Jornal Voz de São João que estava presente na reunião desta segunda disse que possivelmente por se tratar de um crime envolvendo uma instituição federal , o caso deverá ser encaminhado á Delegacia de Polícia Federal .
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Ainda segundo Sebastião, os cheques são de uma perfeição na sua confecção impressionante, sendo que até mesmo as assinaturas eram iguais as originais. Apenas alguns detalhes como a data de emissão do talão é que diferenciava do cheque original.
Salientou ainda o presidente ,que uma outra instituição particular, foi lesada também na mesma semana , em São João Nepomuceno. Ou seja, pode se tratar de uma quadrilha especializada. Foi aberto um processo administrativo na Caixa Econômica Federal e a advogada da Câmara crê que o valor pago deverá ser ressarcido aos cofres do Legislativo após a conclusão do processo.
O fato serve de alerta para as demais instituições .
Reportagem Kadu Fontana