As chuvas chegaram com força na região Sudeste. Os últimos dias foram marcados por intenso volume de água, em algumas cidades mineiras da Energisa, devido, em partes, à atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que favorece a formação de nuvens que geram chuvas persistentes e que em alguns períodos podem ser localmente intensas, acompanhadas de raios, conforme explica a metereologista do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (ELAT/INPE), Ana Paula Paes.
E a previsão é de mais chuvas. “A tendência para os próximos dias de janeiro de 2023 ainda é de chuva para a região e os acumulados são esperados acima da média climatológica do período, que normalmente ocorre entre 200 e 350 mm no mês. Para fevereiro, há possibilidade que a chuva fique próximo à média e em março os acumulados podem voltar a ficar acima da média histórica”, acrescenta Ana Paes.
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A metereologista esclarece que as chuvas dos meses de novembro e dezembro de 2022 também ficaram acima da média mensal, o que, segundo o Serviço Geológico do Brasil, contribuiu para a elevação dos níveis dos rios como o que está acontecendo nesses primeiros dias do mês de janeiro com algumas cidades inundadas: Cataguases, Muriaé, Guarani e Dona Euzébia.
“O monitoramento climático nos permite identificar a aproximação de tempestades que, pela intensidade, podem causar danos ao sistema elétrico. A Energisa mantém um plano de contingência operacional, com uma série de procedimentos que são adotados para garantir a continuidade do fornecimento de energia e minimizar os impactos ao sistema elétrico e aos clientes”, detalha Victor Rispoli, gerente de Operação da Energisa Minas Rio
Além de monitorar o clima e antecipar estrategicamente os procedimentos operacionais, as medidas preventivas da Energisa incluem treinamento de equipes, investimento em tecnologias, automação da rede e equipamentos inteligentes que permitem realizar manobras à distância para recompor o sistema elétrico durante as ocorrências de chuvas, o que garante maior agilidade e segurança no
restabelecimento da energia.
As chuvas intensas podem causar danos ao sistema elétrico e, dependendo da gravidade, até deixar muitas pessoas sem energia. Isso porque os temporais podem ocasionar quedas de árvores, deslizamento de terras e objetos que, pela força do vento, são lançados sobre a rede elétrica, provocando o rompimento de cabos de energia, quebra e queda de postes, estragos em equipamentos e outras estruturas
indispensáveis para a distribuição de energia. Em casos de inundações e alagamentos, por medida de segurança da população, a Energisa desliga a energia dessas ruas, onde as águas já atingem os medidores de energia. O desligamento da rede elétrica é uma medida necessária para manter a segurança da população, evitando acidentes, inclusive, com risco de morte.
Outro agravante no contexto climatológico são as descargas atmosféricas. O Brasil é líder em incidência de raios no mundo, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) com aproximadamente 200 milhões de descargas atmosféricas em 2022. Somente a área de concessão da Energisa em Minas, foram registrados mais de 620 mil raios. Esses números foram contabilizados pelo Grupo Storm, que faz o
monitoramento climático em tempo real, com o intuito de mobilizar as equipes antecipadamente para atender possíveis demandas relacionadas aos temporais. “Os raios podem causar diversos prejuízos, mas é possível citar o início de incêndios, danos a equipamentos ou até mesmo provocar a morte de pessoas e animais.
Normalmente as descargas são atraídas por objetos metálicos, sistema de telefonia, antenas externas, redes de TV e internet via cabo. Por esses motivos, é importante ficar atento e adotar alguns cuidados nos dias de chuvas”, alerta Rispoli.
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Em dias de tempo fechado, com aproximação de chuvas e ventos fortes, fique atento às recomendações da Energisa:
Para evitar prejuízos, desligue os aparelhos eletrônicos da tomada. Durante as tempestades, a alta incidência de raios pode provocar a interrupção do fornecimento de energia e, consequentemente, danos aos equipamentos;
Nunca utilize telefone com fio ou aparelho conectado à tomada;
Também evite contato com objetos de estrutura metálica que estejam ligados à eletricidade, como fogões, geladeiras e torneiras;
Deixe para carregar o celular em outro momento e sempre opte por usar o notebook na bateria e pela rede wi-fi, dispensando o uso de fios;
Se estiver fora de casa, busque um local fechado para se abrigar e não fique a céu aberto, já que os raios são atraídos por pontos altos e, dependendo de onde a pessoa estiver, ela pode se tornar esse ponto alto;
Se encontrar cabos partidos na rua, não se aproxime em hipótese alguma, pois não é possível saber se o cabo está ou não energizado;
Caso o cabo partido caia sobre o seu veículo, permaneça dentro do veículo. Se você estiver do lado de fora, não chegue perto e chame a Energisa pelos canais de atendimento: Call Center – 0800 032 0196; Gisa (assistente virtual
do WhatsApp) (32) 9 8426-1352 ou http://www.gisa.energisa.com.br/ ; aplicativo para celular Energisa On; ou site www.energisa.com.br.
Fonte : Gerência de Comunicação Institucional Energisa