Em decisão conjunta, proferida no final da manhã desta terça-feira 13/10 no Museu Municipal de São João Nepomuceno, após reunião que contou com a presença de representantes do CIESP- Consórcio Intermunicipal de Especialidades, AMPAR- Associação dos Municípios da Micro-Região do Vale do Paraibuna e com adesão do CIMPAR- Consórcio Multifinalitário do Vale do Paraibuna e a maioria dos prefeitos de cidades pactuadas com o CIESP como Bicas, Rochedo de Minas, Maripá de Minas, Guarará, Mar de Espanha, Chiador, Descoberto, Pequeri além de São João Nepomuceno, Senador Cortes dentre outras, as partes citadas decidiram tomar uma decisão extrema, antipática mas inevitável segundo palavras do Presidente do CIESP – Wellington Marcos Rodrigues : os municípios só repassarão aos professores, o valor que estiver disponível no FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação cujos repasses estão atrasados, com a dívida chegando a mais de R$ 2 bilhões.
Wellington explicou que a dívida do Estado de Minas Gerais com todos os municípios mineiros chega a R$ 7,6 bilhões e a situação ficou insustentável.
Com a medida, os professores municipais deverão receber em média 60% dos seus vencimentos apenas, a partir da competência 08/2018 a perceber em setembro.Conclui ainda o presidente que medidas judiciais estão sendo tomadas contra o governo do Estado de Minas, para bloqueio e sequestro dos recursos dos municípios e que os professores terão um crédito com eles e estes valores ora suprimidos serão restituídos no futuro que de acordo com a sua avaliação, não poderá ultrapassar o ano-calendário de 2018.
A medida a princípio atingirá somente os professores, de acordo com palavras do presidente.
Ficou definida também que dia 21 de agosto haverá adesão por partes dos municípios da região a uma paralisação geral que tudo indica deverá abranger a totalidade dos municípios mineiros em protesto ao governo de Fernando Pimentel.
REPORTAGEM KADU FONTANA